Dia desses eu estava olhando no espelho e comecei a perceber que cada linha, curvatura, e expressão do meu corpo inteiro, é único, isso me encantou, e então eu aprendi à gostar do que estava vendo, aprendi a gostar daquelas pintinhas que eu tenho no ombro, comecei à enxergar com outros olhos as sardas que eu tenho em minhas bochechas, comecei a gostar das cicatrizes que os tombos foram deixando com o tempo, gostei de tudo o que vi, pois afinal eu sou isso, sou um emaranhado de histórias, de sentimentos, tanto bons como ruins, sou única, e não haveria graça alguma ser igual, aprendi à gostar de mim inteira, mesmo sendo uma metade meio torta e sem sentido, aprendi que nada nem ninguém vai me substituir, pois cada qual é insubstituível, aprendi que se eu entregar amor ao mundo, esse amor voltará em dobro, com isso também aprendi à ter amor próprio, pois Vovó Hilda já dizia "Menina, cê não tens amor próprio, quem vai te amar, Mila? Quem?", aprendi... Aprendi como se aprende a letra de uma nova música, a qual de vez em quando você esquece, mas então você lembra o quão linda ela é (a música e você) e então você lembra, reaprende a gostar da música e a cantá-la, reaprende a dizer à si mesma "Eu sou linda e nada vai me deixar para baixo". De vez em quando a gente esquece disso, mas noutras vezes lembramos, e repetimos como um mantra "Sou linda... Sou linda! eu me amo" até que isso grude em nossa mente.
Dia desses eu estava olhando no espelho e comecei a perceber que cada linha, curvatura, e expressão do meu corpo inteiro, é único, isso me encantou, e então eu aprendi à gostar do que estava vendo, aprendi a gostar daquelas pintinhas que eu tenho no ombro, comecei à enxergar com outros olhos as sardas que eu tenho em minhas bochechas, comecei a gostar das cicatrizes que os tombos foram deixando com o tempo, gostei de tudo o que vi, pois afinal eu sou isso, sou um emaranhado de histórias, de sentimentos, tanto bons como ruins, sou única, e não haveria graça alguma ser igual, aprendi à gostar de mim inteira, mesmo sendo uma metade meio torta e sem sentido, aprendi que nada nem ninguém vai me substituir, pois cada qual é insubstituível, aprendi que se eu entregar amor ao mundo, esse amor voltará em dobro, com isso também aprendi à ter amor próprio, pois Vovó Hilda já dizia "Menina, cê não tens amor próprio, quem vai te amar, Mila? Quem?", aprendi... Aprendi como se aprende a letra de uma nova música, a qual de vez em quando você esquece, mas então você lembra o quão linda ela é (a música e você) e então você lembra, reaprende a gostar da música e a cantá-la, reaprende a dizer à si mesma "Eu sou linda e nada vai me deixar para baixo". De vez em quando a gente esquece disso, mas noutras vezes lembramos, e repetimos como um mantra "Sou linda... Sou linda! eu me amo" até que isso grude em nossa mente.
Que texto ótimo, Camila. Nada melhor do que quando descobrimos nossa verdadeira beleza e nos amamos. Como sempre digo: Amor próprio é "tudo".
ResponderExcluirnadaneurotica.blogspot.com.br
Muito obrigada Dieniffer <3, nem me fale flor! Devemos olhar mais para dentro de nós mesmas, e nos amar pelo o que somos e não por aquilo que os outros acham de nós! ♥
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